Quando as crianças não querem a companhia dos pais



De repente, seu filho não quer mais que você ande de mãos dadas com ele, beije-o na frente dos outros ou busque-o na porta da escola. É a fase da vergonha dos pais, comum à partir da pre-adolescência. Apesar de ser dificil para os pais, é um periodo natural, delicado e que tende a passar.



É normal?

* Sim, sentir vergonha dos pais faz parte do processo de crescimento e autoafirmação da criança e surge, normalmente, quando ela começa a se dar conta do que é certo ou errado e do que é aceito pela sociedade.

* Nessa época, ela está reorganizando a sua identidade e caminhando rumo à indedendência. Alguns aspectos infantis são rejeitados e causam embaraço quando explicitados.

Como agir

* A melhor maneira de lidar com essa fase, que começa a partir dos 9 anos e se mantém até o fim da adolescência, é respeitar esse momento de amadurecimento do filho.

* Os adultos devem tentar evitar o constrangimento da criança, mas tudo dentro de um bom senso. Se ele se incomoda de o pai ir buscá-lo na escola, o ideal é mostrar compreensão. Combine em outro lugar próximo para se encontrarem.

* Aproveite para repensar a autonomia de seu filho, se ele já tem amadurecimento suficiênte para ir sozinho, com segurança, ao cinema, por que não deixá-lo ir? É um sinal de que ele está evoluindo para a própria independência.

* Mas, tome cuidado para não ficar refém dos desejos da criança. Lembre que a criança não sabe muito bem o que faz e está testando várias formas de agir, aprendendo conforme a resposta que obtém.

Apoio na escola

É no ambiente escolar que esse comportamento dos filhos se intensifica, principalmente quando eles começam a comparar a vida deles com os demais amigos e precisam firmar uma identidade própria. Os professores podem ajudar trabalhando com valores relacionados com a família, do respeito ás raízes.

Ajuda profissional

Quando esse sentimento de vergonha é exagerado ou perdura para a vida adulta, é hora de procurar ajuda de um psicólogo. Assim, fique atento quando esse comportamento restringir demais a vida da criança, impedindo-a de fazer coisas normais da idade, ou mesmo quando o diálogo e a relação em casa ficar cada vez mais difícil.

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