Compulsive hoarding ou disposofobia, esse é o nome do
distúrbio de comportamento em que as pessoas apresentam um desejo compulsivo
por acumular todo tipo de coisas, a maioria sem utilidade nenhuma.
Como começa?
* As causas conhecidas até agora estão relacionadas
apenas a fatores genéticos.
* O problema também está associado à síndrome de Diógenes
ou síndrome de miséria senil porque normalmente, as pessoas com esse distúrbio
guardam coisas velhas, que parecem lixo e que produzem mau cheiro.
Acumulação extrema
* Um brinquedo quebrado, um jornal velho, um utensílio
estragado. Com o tempo, os objetos sem uso vão se somando e tomando conta do
ambiente. É aí que a questão deixa de ser normal e se torna um transtorno.
* A disposofobia acontece quando essas coisas passam a
ocupar um lugar exagerado na casa e tem aparência de lixo.
Quem sofre com o transtorno não se incomoda com a bagunça
de sua casa. Tanto que elabora estratégias para viver e se locomover em meio a
tudo o que acumula. Como se trata de um comportamento compulsivo, as pessoas não conseguem controlar e criam todo tipo de explicações e desculpas para se
justificarem.
Isso acontece porque a pessoa sente medo de jogar alguma
coisa fora e mais tarde precisar dela. A valorização dos objetos guardados é
tão grande que apenas o fato de pensar em se desfazer deles gera uma angústia
profunda.
Reassumindo o controle
As consequencias da disoposogobia são muitas. Em casos
mais graves, crianças precisaram deixar suas casas e viver na rua por falta de
espaço.
Além disso, a pessoa pode desenvolver asma, se envolver
em incêncio e ainda criar grandes problemas para os familiares e vizinhos,
levando muitas vezes, ao isolamento social.
Assim, o primeiro passo para o tratamento da síndrome e a
terapia, que visa mostrar os aspectos negativos desse distúrbio e como ele
afeta sua vida pessoal e social.
Isso é muito importante para que os acumuladores
consigam, aos poucos, se desfazerem de tudo o que é inútil em suas casas e
abandonarem, de vez, esse hábito tão prejudicial.
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